A bolsa de Lisboa acompanhou a tendência de perdas, embora o seu desempenho anual permaneça excecional em comparação com os principais índices globais.
O índice PSI fechou com uma descida de 0,16%, pressionado principalmente pela Galp (-1,40%), afetada pela desvalorização do crude, e pela Teixeira Duarte (-2,06%).
Outros mercados europeus também registaram perdas, como o CAC40 em Paris (-0,23%) e o Ibex35 em Madrid (-0,74%).
O ambiente geral foi descrito como uma “terça-feira morna” por analistas, com os investidores a aguardarem as decisões do BCE.
No entanto, este desempenho diário contrasta fortemente com a trajetória do mercado português ao longo de 2025.
Segundo uma análise da XTB, a bolsa de Lisboa registou uma “performance excecional”, com uma valorização acumulada de 27,4% (incluindo dividendos). Este crescimento superou índices de referência como o S&P 500 dos EUA e o DAX da Alemanha, sendo impulsionado pelo desempenho notável de empresas como o BCP, que realizou uma “redução drástica da dívida líquida”, a Mota-Engil, que apresentou um EBITDA recorde, e a Jerónimo Martins, que atingiu margens operacionais elevadas.













