As novas restrições impostas pelos Estados Unidos a petroleiros venezuelanos e a contínua pressão sobre as exportações russas sustentaram a subida dos preços.
O preço do barril de petróleo Brent, referência para a Europa, subiu 1,63% para 59,88 dólares, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) dos EUA avançou 1,65% para 56,04 dólares.
A meio da sessão, as subidas chegaram a ultrapassar os 2%.
O principal gatilho para o movimento de ontem foi a ordem do Presidente norte-americano, Donald Trump, para bloquear todos os petroleiros sancionados que operam com a Venezuela, o que limita a oferta no mercado global.
Este fator junta-se a um cenário já complexo para o fornecimento de crude. As sanções ocidentais à Rússia continuam a ser um elemento de pressão, com a Turquia, um dos principais canais de escoamento do petróleo russo para a Europa, a dar sinais de bloqueio. Empresas turcas estão a restringir a compra de crude dos Urais por receio de sanções secundárias dos EUA, que visam diretamente gigantes como a Rosneft e a Lukoil.
A eficácia destas medidas reflete-se na queda das receitas petrolíferas de Moscovo para os níveis mais baixos desde o início da guerra na Ucrânia. A combinação das restrições à Venezuela e das dificuldades crescentes da Rússia em exportar o seu petróleo cria um ambiente de incerteza sobre a oferta, justificando a valorização da matéria-prima.














