Os principais índices de Wall Street registaram ganhos significativos, recuperando das perdas da sessão anterior. O otimismo dos investidores foi alimentado por dados da inflação de novembro que ficaram aquém das previsões, reforçando as expectativas de cortes nas taxas de juro pela Reserva Federal. A sessão em Nova Iorque foi marcada por um forte otimismo desde a abertura, com os dados de novembro a mostrarem que a inflação norte-americana se fixou nos 2,7%, um valor consideravelmente abaixo dos 3,1% esperados pelos analistas. Este abrandamento inesperado dos preços foi o principal catalisador do dia, levando os investidores a aumentar as apostas num corte das taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) já em 2026. O analista Ramiro Loureiro, do Millennium Investment Banking, afirmou que este dado "eleva perspetivas de cortes adicionais de juros pela Fed".
Como resultado, os principais índices fecharam em terreno positivo: o Dow Jones aumentou 0,71%, o S&P 500 ganhou 0,91% e o tecnológico Nasdaq subiu 1,23%.
O sentimento positivo foi generalizado, com ações como a Home Depot a subir 2,50% e a Amazon a ganhar 1,81%.
No entanto, algumas empresas contrariaram a tendência, como a Apple, que perdeu 1,64%.
Este otimismo em Wall Street foi, segundo o mesmo analista, "a grande motivação dos investidores" também na Europa, demonstrando a forte influência do mercado americano no sentimento global.