A evolução do par cambial refletiu as decisões de política monetária e os dados macroeconómicos divulgados em ambas as regiões.
Durante a sessão, o par EUR/USD apresentou flutuações, mas manteve uma tendência de ligeira queda para a moeda europeia.
No final da tarde, o euro depreciava 0,11% face ao dólar, fixando-se nos 1,1726 dólares. Outros registos ao longo do dia mostraram cotações de 1,1736 dólares (-0,05%) e 1,17192 dólares (-0,18%).
Esta desvalorização do euro ocorreu num dia complexo.
Por um lado, os dados de inflação mais baixos nos EUA aumentaram as expectativas de cortes de juros pela Fed, o que, em teoria, deveria enfraquecer o dólar. Por outro lado, a decisão do BCE de manter as taxas inalteradas, embora esperada, pode ter sido interpretada como uma postura menos agressiva em comparação com a perceção de uma economia norte-americana robusta que pode estar a caminho de uma aterragem suave. Um dos artigos menciona que a diferença entre as taxas de juro nos EUA (3,50%-3,75%) e na Zona Euro (2,00%) deveria reforçar o valor do euro, mas a ação do preço no dia sugere que o sentimento de curto prazo do mercado foi dominado por outros fatores, como as perspetivas de crescimento relativo entre as duas economias.














