As fortes contas e projeções da Micron Technology foram um dos principais catalisadores.
O rali em Wall Street foi sustentado não só pelos dados macroeconómicos favoráveis, mas também por notícias positivas do setor empresarial tecnológico.
O analista Ramiro Loureiro, do Millennium Investment Banking, destacou que as "fortes contas e projeções da Micron Technology reanimam empresas ligadas à indústria de chips e Inteligência Artificial".
Este otimismo específico do setor ajudou a impulsionar o índice Nasdaq, de forte pendor tecnológico, que liderou os ganhos com uma subida de 1,23%. A forte procura por tecnologias de IA é vista como um motor de crescimento estrutural, sustentando as avaliações e as perspetivas futuras de muitas empresas.
Esta tendência não se limita aos EUA.
A BlackRock, na sua análise sobre a Europa, também identificou a "adoção da inteligência artificial" como uma das tendências que sustentam oportunidades setoriais no continente, nomeadamente nos setores financeiro e de infraestruturas. Num outro contexto, um artigo sobre o discurso do Presidente Trump, apesar de focado noutros temas, reconhece que "as empresas de tecnologia estão a apostar fortemente no desenvolvimento da inteligência artificial", tratando-o como um dos pontos luminosos da economia atual. Isto demonstra que o tema da IA é transversal e reconhecido como um impulsionador de valor a nível global.














