A subida expressiva, que chegou a ultrapassar os 30%, foi uma reação direta do mercado ao anúncio da venda da cimenteira Secil. A operação, que envolveu a venda do segundo maior ativo da "holding" da família Queiroz Pereira em termos de volume de negócios, foi avaliada em 1,4 mil milhões de euros, sendo a compradora a empresa Molins. A notícia foi recebida com enorme otimismo pelos investidores, provocando uma corrida às ações da Semapa, que registaram ganhos de mais de 20%, chegando a negociar com uma subida de 25% para 21,25 euros e atingindo um pico de 31% ao longo do dia. Este desempenho notável adicionou 252 milhões de euros à capitalização de mercado da empresa num único dia.

O impacto desta valorização foi tão significativo que arrastou consigo todo o índice de referência nacional.

O PSI fechou com um ganho de 1,03%, alcançando os 8.211,61 pontos, e posicionando-se como o índice com melhor desempenho entre as principais praças europeias.

O otimismo contagiou também outros setores relacionados, como a construção e o papel, que também registaram valorizações.

Com a conclusão desta venda estratégica, a gestão da Semapa sinalizou a intenção de reorientar o seu portefólio, afirmando que pretende agora encontrar "novas avenidas de crescimento" e consolidar a sua posição como uma "plataforma de investimento industrial diversificada". A reação do mercado sugere uma forte aprovação desta nova direção estratégica, que liberta capital significativo para reinvestimento e exploração de novas oportunidades de negócio.