A decisão foi comunicada numa nota conjunta do Ministério da Administração Interna e do Ministério das Infraestruturas e Habitação.
O grupo de trabalho multidisciplinar, criado a 30 de abril, tinha um prazo inicial de 90 dias, que terminaria esta semana, para apresentar uma solução para a rede de comunicações de emergência do Estado. A prorrogação deve-se à nomeação tardia do coordenador da equipa, Carlos Leitão, que só entrou em funções a 17 de julho, tornando o prazo original impraticável.
A necessidade de substituir o SIRESP tornou-se urgente após as falhas registadas durante o apagão energético de 28 de abril.
A equipa, que integra representantes de entidades como a AGIF, ANACOM, ANEPC, Forças Armadas, GNR e PSP, tem como missão analisar o modelo atual e propor uma alternativa mais "robusta, fiável, resiliente, tecnologicamente adequado e plenamente interoperável", que inclua também um sistema de alerta público baseado na tecnologia Cell Broadcast.