As ações visam tanto a resposta imediata como a prevenção estrutural a longo prazo.
Perante a gravidade dos incêndios rurais, o Conselho de Ministros decidiu prolongar a situação de alerta em todo o território continental até 13 de agosto, mantendo as proibições relativas a queimas, uso de maquinaria em espaços florestais e lançamento de fogo de artifício. A Ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, justificou a medida com a previsão de continuação de temperaturas elevadas e com a eficácia das restrições na redução do número de ignições.
Para apoiar as populações afetadas, o Governo vai criar um "regime geral e permanente" que, segundo o Ministro da Coesão Territorial, Castro Almeida, permitirá uma indemnização "muito expedito" para prejuízos agrícolas inferiores a 10 mil euros, a pagar a partir de setembro. No plano do combate, foi autorizada a aquisição de dois "kits" de combate a incêndios para as aeronaves militares C-130, num investimento de 16 milhões de euros. Adicionalmente, o executivo pretende rever a política criminal para o biénio 2025-2027, admitindo um agravamento das penas para o crime de incêndio florestal. A nível estratégico, o Ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, anunciou a retoma do Plano de Intervenção na Floresta 2025-2050, que prevê um investimento médio anual de 245 milhões de euros para valorizar a floresta e aumentar a sua resiliência.














