A polémica centrou-se na ausência das palavras "sexual" ou "sexualidade" no novo guião, o que levou associações, especialistas e partidos da oposição a acusar o Governo de retrocesso e cedência a movimentos conservadores. O Ministro da Educação, Fernando Alexandre, refutou as críticas, garantindo que os conteúdos de educação sexual não desaparecem, estando integrados na dimensão "Saúde" e transversalmente noutras disciplinas, conforme a lei de 2009. Numa declaração controversa, afirmou que "se a formação para a educação sexual em Portugal dependesse da disciplina de Cidadania era um desastre".
A consulta pública sobre os novos documentos, que terminou esta semana, registou uma participação massiva, com 10.120 contributos.
O Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) assegurou que a Direção-Geral da Educação está a "analisar os contributos recebidos, a partir dos quais serão ponderadas alterações".
A versão final da estratégia será submetida a Conselho de Ministros até ao final do mês para vigorar a partir de setembro.














