A medida, que entrará em vigor no próximo ano letivo, visa melhorar os ambientes de aprendizagem e a socialização entre os jovens. A nova legislação, aprovada em Conselho de Ministros a 3 de julho, recebeu agora a 'luz verde' final de Marcelo Rebelo de Sousa. A proibição abrange os alunos do 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico e será aplicada a partir de setembro de 2025. A decisão do Governo baseou-se num estudo do Centro de Planeamento e de Avaliação de Políticas Públicas, que indicou que a restrição destes equipamentos em ambiente escolar resultou numa diminuição do 'bullying' e da indisciplina, bem como num aumento da socialização e da atividade física durante os intervalos. Na nota de promulgação, o Presidente da República considerou que a medida poderá “proporcionar uma experiência, passível de avaliação ulterior, de potencial interesse pedagógico”. No entanto, Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de assinalar que tomou a sua decisão apesar das "reservas" expressas por entidades como a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), a Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) e o Conselho Nacional de Educação (CNE). O Chefe de Estado ressalvou ainda que a aplicação do regime nas regiões autónomas deverá ter em conta a sua autonomia legislativa.
Promulgada Lei que Proíbe Telemóveis nas Escolas até ao 6.º Ano
O Presidente da República promulgou o diploma do Governo que proíbe o uso de telemóveis e outros dispositivos com acesso à internet nas escolas para alunos até ao 6.º ano.



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O candidato à presidência da República referiu que o atual Presidente da República foi incongruente em algumas decisões.


Num dia mediaticamente dominado pela Lei laboral e pelas declarações classistas do Ministro da Educação sobre as residências universitárias, hospitais e serviços públicos, quase passou despercebida, pelo menos à maioria dos comentadores, a importante divergência conceptual no debate dos dois candidatos presidenciais, António José Seguro e João Cotrim de Figueiredo, quanto ao caminho futuro do […]

O Presidente da República convocou o Conselho de Estado para 9 de janeiro, dez dias antes das eleições presidenciais







