O anúncio foi feito pelo comandante nacional da Proteção Civil, Mário Silvestre, que justificou a ativação do mecanismo com o facto de as condições climatéricas durante a noite não terem permitido debelar alguns incêndios, como o da Lousã, que percorreu 30 quilómetros em três horas.
Portugal tornou-se assim o sétimo país a recorrer a este apoio europeu.
A Comissão Europeia confirmou estar a “mobilizar o apoio”, com a sua presidente, Ursula von der Leyen, a afirmar que “a solidariedade europeia não conhece fronteiras”.
A ajuda materializou-se no envio de dois aviões Fire Boss pela Suécia. A decisão de recorrer à ajuda europeia gerou controvérsia política.
O PS e o Chega criticaram o Governo pelo que consideraram ser um atraso no pedido.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu a atuação do executivo, afirmando que a decisão seguiu “critérios técnicos e operacionais” e não o “palpite de nenhum político”.
Montenegro sublinhou que o Governo optou inicialmente por recorrer a acordos bilaterais com Espanha e Marrocos, que cedeu dois Canadair. O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, acrescentou que a opção inicial teve em conta que outros países europeus, como Espanha e França, também estavam “muito pressionados pelos incêndios”.













