Esta iniciativa é complementada por outras propostas, como a criação de uma “estratégia integrada e holística de combate ao incendiarismo”, que envolveria os ministérios da Administração Interna, Justiça, Saúde e Segurança Social. Segundo a deputada única, Inês de Sousa Real, esta estratégia deveria focar-se nas “raízes sociais e de saúde pública associadas ao problema”, citando um estudo da Polícia Judiciária que associa o perfil do incendiário ao “alcoolismo, exclusão social e perturbações psíquicas”. O PAN defende ainda o restabelecimento do Observatório Técnico Independente para análise dos incêndios, um reforço de verbas para a Proteção Civil e um “programa nacional de deseucaliptização e renaturalização da floresta”. Este programa propõe a atribuição de prémios pelo arranque de eucaliptos a partir de 2026 e a proibição da sua plantação por 15 anos, privilegiando espécies autóctones como o sobreiro ou o carvalho.