Apenas 10% dos jovens dizem-se satisfeitos com as suas condições de trabalho, segundo um barómetro da plataforma. Entre as propostas, destaca-se a criação de um programa nacional, “Viver e Trabalhar no Interior”, com um incentivo salarial de 40% durante os primeiros cinco anos de colocação em zonas carenciadas. A plataforma defende também a revisão dos estatutos das carreiras e a criação de uma “grelha remuneratória multidisciplinar para profissionais em início de carreira”, com um referencial salarial comum ajustado às qualificações. Outras medidas incluem a substituição progressiva de recibos verdes por contratos de trabalho estáveis, a criação de programas de prevenção do ‘burnout’ e a implementação de um projeto-piloto para horários mais sustentáveis. Lucas Chambel, representante da plataforma, afirmou que “os jovens profissionais de saúde continuam a entrar no sistema com uma forte vocação e sentido de missão, mas rapidamente se deparam com um cenário de desvalorização e instabilidade.

Não podemos continuar a formar talento para exportar ou esgotar”.