O plano “Floresta 2050” pretende reforçar a prevenção, valorizar economicamente a floresta, clarificar a propriedade rural e melhorar o modelo de governação do setor.
Luís Montenegro sublinhou a intenção de “consensualizar um verdadeiro pacto para a gestão florestal e a proteção” do território, indicando que o documento será enviado à Comissão Europeia para enquadrar o financiamento comunitário em políticas de prevenção.
A proposta surge num contexto de críticas generalizadas à atuação do Governo.
A Iniciativa Liberal (IL), por exemplo, acusou o executivo de responder com “paliativos” e de ter falhado na prevenção, recordando que o PSD chumbou em julho propostas estruturais do partido, como o Código Florestal Simplificado. A IL defende “uma floresta economicamente valorizada, com cadastro concluído, propriedades consolidadas, incentivos económicos à limpeza e remuneração de serviços de ecossistema”.
O sucesso do pacto proposto por Montenegro dependerá, assim, da sua capacidade de agregar os vários partidos e agentes do setor em torno de uma estratégia que transcenda os ciclos políticos e implemente as reformas há muito identificadas como necessárias mas sucessivamente adiadas.













