A nova unidade da PSP assume não só o controlo de passageiros nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Açores e Madeira, mas também competências que tinham sido transferidas para a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), como as operações de afastamento, readmissão e retorno de cidadãos estrangeiros em situação irregular. Adicionalmente, a UNEF terá a seu cargo a abertura de processos de contraordenação no âmbito do regime jurídico de entrada e permanência em território nacional. Segundo a direção da PSP, o objetivo a médio prazo é que a unidade cresça para cerca de 2.000 elementos, incluindo polícias, técnicos e outros colaboradores, para responder às crescentes exigências do novo sistema europeu de entradas e saídas, previsto para outubro de 2025, e do Pacto Europeu para as Migrações e Asilo.

A implementação será gradual e faseada.

A medida, no entanto, suscitou reservas por parte de associações sindicais da polícia, que alertam para a sobrecarga de trabalho num contexto de falta de efetivos.