Para os agricultores, foi criado um apoio excecional de até 10.000 euros para compensar prejuízos, incluindo despesas não documentadas, embora a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) considere este valor "escasso para acudir às situações em que tenham ardido estábulos, armazéns, instalações e máquinas agrícolas". O pacote contempla ainda apoios diretos para a aquisição de alimentação animal e para a reposição do potencial produtivo. Para as empresas, estão previstas linhas de apoio à tesouraria, a isenção total ou parcial de contribuições para a Segurança Social e um incentivo financeiro para a manutenção de postos de trabalho, podendo as empresas em situação de crise recorrer a um regime simplificado de 'lay-off'. O apuramento dos danos será conduzido pelas autarquias locais, em articulação com as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), para garantir uma avaliação ajustada à realidade de cada território.

O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, sublinhou que o objetivo é permitir, “de forma rápida e ágil, colocar no terreno medidas de apoio às regiões e pessoas afetadas”.