A medida surge num contexto de custos crescentes com estes profissionais, que ultrapassaram os 213 milhões de euros em 2024.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM), pela voz da sua presidente Joana Bordalo e Sá, classificou a intenção como "um castigo" que apenas irá empurrar mais profissionais para o setor privado ou para o estrangeiro.

A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) também se mostrou crítica, defendendo que o foco deveria estar em tornar o SNS mais atrativo, com melhores contratos e perspetivas de carreira, em vez de se limitar a proibições.

O bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, considerou que a medida terá um "péssimo resultado", pois sem uma valorização das carreiras, os médicos não quererão permanecer no serviço público.