A FENPROF já manifestou a sua posição, defendendo que uma necessidade permanente deve corresponder a um lugar efetivo de quadro, seja de agrupamento ou de zona pedagógica, e que apenas as necessidades transitórias devem justificar contratações a termo. O sindicato criticou também o facto de não ter recebido documentos prévios à reunião, sublinhando que "não se devem confundir momentos de diálogo com negociação coletiva".

A falta de professores é um problema crónico no sistema de ensino português, agravado pelo envelhecimento da classe docente. Segundo dados revelados pelo ministro da Educação, citando um estudo da Universidade Nova de Lisboa, prevê-se que se aposentem cerca de quatro mil professores por ano nos próximos 25 anos, num total de 100 mil. Este concurso extraordinário surge como uma medida de emergência para garantir que as escolas tenham professores no início do ano letivo 2025/2026.