O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, descreveu a comissão como “apartidária” e sublinhou que a data é “fundamental para a consolidação da democracia e liberdade em Portugal”.
Nuno Melo afirmou que “o 25 de Novembro devolveu ao 25 de Abril o seu propósito originário”, pondo fim à “deriva totalitária” e confirmando o regime democrático.
A comissão será composta por nove membros, incluindo um presidente designado pelo ministro da Defesa, três vice-presidentes indicados pelo presidente da Assembleia da República, e representantes de entidades como o Ministério da Cultura, a Comissão Portuguesa de História Militar e a Associação de Comandos. Os trabalhos da comissão decorrerão de novembro deste ano até maio de 2026.
O ministro da Defesa assegurou que esta iniciativa não colidirá com as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, prevendo-se um diálogo entre as duas comissões para articulação.
A criação desta comissão surge após a Assembleia da República ter assinalado a data pela primeira vez com uma sessão solene em 2024, uma iniciativa proposta pelo CDS.
A decisão de comemorar o 25 de Novembro tem sido controversa, com entidades como a Associação 25 de Abril a considerarem que a data está a ser deturpada e não pode ser equiparada à Revolução dos Cravos.














