Enquanto as confederações patronais consideraram a proposta “uma boa base de negociação”, a CGTP e a UGT foram bastante críticas.

Tiago Oliveira, secretário-geral da CGTP, afirmou que “há duas ou três medidas” no anteprojeto que são inconstitucionais, como a que permite a um empregador negar a reintegração de um trabalhador mesmo após o tribunal declarar o despedimento ilícito.

O dirigente sindical criticou ainda o “silêncio” do Presidente da República sobre a matéria.

Ambas as centrais sindicais têm reuniões agendadas com Marcelo Rebelo de Sousa e a CGTP convocou manifestações para 20 de setembro em Lisboa e no Porto.

A discussão em torno desta reforma laboral assume particular relevância política, uma vez que o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, já advertiu que o seu partido votará contra o Orçamento do Estado para 2026 se este contemplar as alterações laborais propostas pelo Governo.