A iniciativa recebeu o apoio do presidente do Conselho Europeu, António Costa, que defendeu que estes acordos tornam a União Europeia (UE) “mais forte” e trazem “benefícios para ambas as partes”.
Numa publicação nas redes sociais, o ex-primeiro-ministro português saudou a apresentação dos documentos, sublinhando que “cabe agora aos Estados-membros tomar decisões”.
Costa argumentou que a UE “está no seu melhor quando gera prosperidade a nível interno e externo” através de acordos equilibrados.
A Comissão Europeia, por sua vez, procurou tranquilizar o setor agrícola, o mais crítico em relação ao acordo com o Mercosul (bloco composto por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai).
Bruxelas prometeu “fortes salvaguardas” para proteger os agricultores de “um crescimento prejudicial das importações” e prevê um aumento significativo das exportações europeias.
Segundo as estimativas, as exportações anuais da UE para o Mercosul poderão crescer 39%, o que representa mais 49 mil milhões de euros, com especial destaque para produtos industriais como automóveis e maquinaria, e produtos agroalimentares como vinho e azeite. No caso do acordo modernizado com o México, o objetivo é eliminar as tarifas aduaneiras que ainda persistem sobre produtos agroalimentares europeus, como queijo e carnes, que podem chegar a 100%, tornando-os mais competitivos no mercado mexicano.














