Segundo o diploma, a AIMA manifestou “interesse na continuidade das 16 parcerias existentes e em vigor, bem como na constituição de novas parcerias com entidades privadas” em áreas consideradas relevantes para a captação, fixação e integração da população migrante. Este reforço orçamental surge num momento em que a AIMA, criada em outubro de 2023 para substituir o SEF e o Alto Comissariado para as Migrações, enfrenta críticas pela sua capacidade de resposta. O ex-comissário Rui Marques acusou recentemente a agência de ter “perdido o ‘I’ da integração”, argumentando que a instituição está sobrecarregada com processos de regularização e a descurar a sua missão de integração.
A alocação desta verba específica para a mediação sociocultural representa um passo concreto do Governo para dotar a agência de meios para cumprir uma das suas funções essenciais, facilitando a comunicação e a adaptação dos migrantes à sociedade portuguesa e o acesso a serviços públicos.














