O decreto-lei publicado em agosto estipula que as ações não adquiridas pelos trabalhadores poderão ser compradas pelo investidor estratégico.

O Governo pretende que o processo de venda esteja concluído até julho de 2026, embora a apreciação parlamentar do diploma, requerida por partidos da oposição, possa atrasar o calendário. Os critérios de avaliação das propostas serão tanto estratégicos como financeiros, valorizando-se um plano industrial que garanta o crescimento da frota, o desenvolvimento do hub de Lisboa e o reforço das rotas estratégicas. A decisão surge numa altura em que os resultados financeiros da TAP no primeiro semestre de 2025 contrastaram negativamente com o desempenho positivo do setor aéreo europeu, o que intensifica o debate sobre o futuro da companhia.