Esta medida foi descrita pelo ministro da Educação, Fernando Alexandre, como uma "resposta que é temporária, de urgência", face à fraca adesão do setor particular e cooperativo ao concurso lançado no verão.

Nesse concurso, foram disponibilizadas mais de 12 mil vagas, mas os colégios privados candidataram-se a pouco mais de 1.200, alegando que o valor da comparticipação estatal por criança (208,05 euros mensais) era insuficiente para viabilizar a abertura de novas salas.

O Governo reconheceu o problema do financiamento, mas sublinhou o compromisso em reforçar a rede pública, colocando recursos à disposição das autarquias para que a falta de oferta não seja um problema.