Contudo, o MENAC, presidido por José Mouraz Lopes, alertou para os riscos "amplamente documentados" associados a regimes excecionais de contratação pública, que conferem grande discricionariedade às entidades adjudicantes. O organismo emitiu oito recomendações concretas, incluindo a necessidade de as entidades justificarem "de forma cabal" o recurso a estes regimes, assegurarem a inexistência de conflitos de interesses, implementarem medidas especiais de fiscalização e reforçarem a transparência através de plataformas digitais. A polémica adensou-se quando o ministro Manuel Castro Almeida confirmou que os apoios se destinam apenas a habitações permanentes, excluindo segundas residências e, consequentemente, as casas de emigrantes, o que gerou protestos nas comunidades portuguesas, que se sentem tratadas como cidadãos de segunda.