Esta alteração põe fim à acumulação dos dois benefícios para novos pedidos, gerando um debate sobre qual a opção mais vantajosa.
A medida, anunciada pelo ministro da Educação, Fernando Alexandre, estipula que os pedidos de Prémio Salarial já aprovados continuarão a ser pagos, mas os novos requerentes terão de fazer uma escolha. O Governo justifica a decisão com o facto de a "conceção de base do prémio salarial estar errada e não ser eficaz", considerando o novo modelo do IRS Jovem "muito mais potente" na valorização do rendimento e fixação dos jovens em Portugal. O IRS Jovem foi alargado em 2025, passando a abranger jovens até aos 35 anos, com uma duração de 10 anos e limites de isenção mais elevados. A bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), Paula Franco, considera que, de forma geral, o IRS Jovem poderá ser mais vantajoso, especialmente no primeiro ano de isenção a 100%.
No entanto, sublinha que "é preciso termos prudência nesta análise", pois a escolha ideal "depende muito das questões salariais" de cada indivíduo, sendo necessária uma análise caso a caso.
Para jovens com salários mais baixos, que não beneficiariam significativamente do desagravamento fiscal, a devolução das propinas poderá continuar a ser a melhor opção.














