A reestruturação gerou preocupações sobre a eficácia futura destes programas.
A reforma, anunciada pelo Governo no final de julho, visa uma reorganização do Ministério da Educação, Ciência e Inovação. O novo instituto integrará as competências da Direção-Geral da Educação (DGE), do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), da Estrutura de Missão do Plano Nacional de Leitura (PNL) e do Gabinete Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE). Ao promulgar o diploma, o Chefe de Estado expressou a esperança de que a fusão "atinja os objetivos visados e não suscite questões, em termos de eficácia, em duas áreas fundamentais como a da leitura e das bibliotecas escolares".
Esta preocupação foi partilhada pelo secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, que criticou a decisão, considerando-a "muito grave" e uma "perda simbólica" que poderá prejudicar o estímulo à leitura, um projeto que, segundo ele, mobilizava autarquias e comunidades locais desde a sua criação.














