Montenegro detalhou o estado de avanço do projeto em Portugal, assegurando que o Governo não quer "atrasar mais a execução". A ligação Lisboa-Porto, segundo o primeiro-ministro, já se encontra em fase de "atos preparatórios de obra física, nomeadamente as expropriações", estando o projeto adjudicado. A ligação Porto-Vigo está "já no terreno", sendo que a fase seguinte será a ligação de Lisboa a Madrid, que conectará diretamente o futuro aeroporto Luís de Camões à capital espanhola.
O chefe do Governo aproveitou a ocasião para fazer uma analogia com a política nacional, alertando que "quem corre muito depressa, sem saber para que direção vai, muitas vezes pode não obter o resultado que pretende", numa clara alusão ao crescimento do Chega nas sondagens. Sublinhou que o seu executivo é "muito tranquilo nesse caminho", não querendo "perder tempo", mas também sem "fazer nada à pressa".
A aposta no TGV é justificada pelos benefícios para a mobilidade da população, para a economia e pelo seu carácter de transporte "muito amigo do ambiente", alinhando Portugal com as tendências europeias de conectividade ferroviária.














