A operação envolve a compra das participações remanescentes da Global Media Group e da Páginas Civilizadas, entre outras participações minoritárias.

Leitão Amaro assegurou que, apesar do controlo estatal, a agência não estará ao serviço do Executivo, mas sim "da verdade e do interesse público", com o objetivo de "reforçar o papel do Estado no combate à desinformação, mas sempre com respeito pela independência editorial".

No entanto, o futuro modelo de governação da Lusa permanece "em aberto".

O ministro afirmou que "nada está decidido" e que a discussão sobre a melhor estrutura decorrerá ao longo do ano.

O atual presidente do Conselho de Administração da Lusa, Joaquim Carreira, tem defendido um modelo semelhante ao da RTP, com um Conselho de Supervisão para assegurar a independência editorial e financeira. O plano de ação do Governo para a comunicação social prevê ainda uma injeção adicional de financiamento na Lusa, a ser refletida no próximo Orçamento do Estado, destinada à modernização tecnológica, reforço de recursos humanos e ao combate aos "desertos noticiosos" no território nacional.