Esta carteira digital permitirá que cada empresa centralize todos os seus documentos essenciais num único espaço virtual, agilizando processos como a participação em concursos públicos e o cumprimento de obrigações legais.

Gonçalo Matias destacou que, embora a ideia esteja em discussão a nível europeu, "Portugal será pioneiro" na sua implementação, garantindo interoperabilidade com os restantes Estados-membros.

O Balcão Único da Empresa terá também um portal eletrónico para a gestão centralizada de licenciamentos — industriais, ambientais e urbanísticos —, que utilizará inteligência artificial para dar ao Estado uma "visão global sobre os tempos de decisão e estrangulamentos burocráticos". O ministro rejeitou a ideia de que a reforma do Estado implique despedimentos, assegurando que o objetivo é valorizar os funcionários públicos, libertando-os de tarefas repetitivas para funções mais qualificadas. O Governo espera apresentar os primeiros resultados desta reforma no prazo de um ano, com o objetivo de tornar Portugal "um país mais eficiente e capaz de servir melhor os cidadãos e as empresas".