A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, reconheceu que o plano para reforçar as equipas com sete novos obstetras oriundos do setor privado falhou, uma vez que apenas quatro foram contratados.

A governante prometeu nova legislação até ao final do ano para regular a prestação de serviços e valorizar os profissionais do SNS.

A situação gerou uma onda de indignação política. Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, classificou a situação como uma “escandalosa intermitência de urgências abertas e urgências fechadas” que põe vidas em risco.

José Luís Carneiro, líder do PS, considerou o episódio um exemplo do “fracasso completo” do Governo na área da saúde. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no 46.º aniversário do SNS, defendeu-o como um “pilar fundamental” da democracia, mas reconheceu as suas “fragilidades e desafios”.