O anúncio foi feito pelo Ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que garantiu o respeito pela independência editorial, enquanto se discute um novo modelo de governação para a empresa.
A operação, que ficou desbloqueada após a saída do fundo World Opportunity Fund (WOF) da estrutura acionista da Global Media Group, envolve a compra das participações deste grupo (23,36%) e da Páginas Civilizadas (22,35%). O ministro Leitão Amaro sublinhou que a decisão representa um “sinal claro de confiança” no serviço público da Lusa, afirmando que a agência “não estará ao serviço do Executivo, mas sim da verdade e do interesse público”.
O futuro modelo de governação, no entanto, permanece “em aberto”. Joaquim Carreira, presidente do Conselho de Administração da Lusa, tem defendido um modelo semelhante ao da RTP, com um Conselho de Supervisão que assegure a estabilidade e a autonomia de gestão. O plano de ação do Governo para a comunicação social prevê uma injeção adicional de financiamento na Lusa, a refletir no próximo Orçamento do Estado, destinada à modernização tecnológica, reforço de recursos humanos e ao combate aos “desertos noticiosos” no território nacional.














