Numa cerimónia em Alfragide, foi assinado um aditamento ao contrato com a empresa brasileira Embraer, que prevê a aquisição de um sexto avião KC-390 para a Força Aérea Portuguesa (FAP) e estabelece um direito de opção para a compra de até dez aeronaves adicionais, destinadas a serem vendidas a nações aliadas. O ministro Nuno Melo sublinhou que cada aeronave vendida por Portugal gera um lucro de cerca de 11,3 milhões de euros. Melo argumentou contra a ideia de que se deve escolher "ou é o hospital ou é o quartel", afirmando que "um país decente tem de tudo" e que, no caso da Defesa, o investimento gera retorno económico, potencia a indústria nacional e cria postos de trabalho. O programa, que visa substituir a antiga frota de Hércules C-130, também posiciona Portugal como um centro europeu de formação de pilotos para estas aeronaves, na Base Aérea de Beja, contribuindo para a coesão territorial. A aquisição, por parte da Suécia, de quatro KC-390 renderá cerca de 45 milhões de euros para Portugal, reforçando a vertente económica da parceria estratégica com a Embraer.