A assinatura da primeira tranche, no valor de 450 milhões de euros, decorreu na residência oficial do primeiro-ministro, Luís Montenegro, que classificou a política de habitação como "central" para o seu executivo.
O programa destina-se a apoiar as famílias da classe média, criando um parque habitacional público com rendas abaixo dos valores de mercado.
Uma das principais vantagens deste acordo é a extensão do prazo de execução para os municípios até 2030, um alívio significativo face à meta de junho de 2026 imposta pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O financiamento do BEI, complementado por verbas do Orçamento do Estado, oferece ainda taxas de juro reduzidas e períodos de carência mais generosos. O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, afirmou que "dar resposta aos desafios da habitação é uma prioridade absoluta", enquanto o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, saudou o "papel extraordinário" do BEI no desenvolvimento de Portugal. Esta medida complementa outros programas em curso, como o "1.º Direito", e faz parte de um investimento que o primeiro-ministro descreveu como "o maior de sempre" na área da habitação.














