No entanto, o PS, pela voz do seu secretário-geral José Luís Carneiro, classificou a proposta como um "retrocesso civilizacional" que fragiliza jovens e mulheres, pedindo que as intenções sejam "congeladas" e mantidas fora da negociação do Orçamento do Estado.

A Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) também emitiu um parecer crítico, alertando para retrocessos em áreas como o luto gestacional, onde se propõe a revogação da licença de três dias. A OPP defende o seu alargamento para 20 dias. Outras preocupações incluem a introdução de novas condições para a licença parental a 100%, a exigência de atestado médico para a dispensa para amamentação desde o início e restrições ao horário flexível para trabalhadores com responsabilidades familiares.

A ministra Palma Ramalho insiste na abertura ao diálogo, mas reitera que o Governo "não vai querer a paz [social] a qualquer preço", mantendo as linhas orientadoras do projeto.