A oposição, liderada pelo PS, acusa o executivo de falta de diálogo e planeamento, resultando num "falhanço" de uma política social crucial. O plano governamental, que previa um investimento de 42,5 milhões de euros, visava celebrar acordos com 30 municípios onde a carência de vagas é mais acentuada, como Sintra, Seixal e Odivelas.
No entanto, a iniciativa não obteve a adesão esperada, com a maioria das autarquias a considerá-la “inexequível”.
O resultado, segundo as notícias, foi a disponibilização de apenas cerca de 400 vagas, um número drasticamente inferior à meta estabelecida. O Secretário-Geral do PS, José Luís Carneiro, foi uma das vozes mais críticas, acusando o Ministro da Educação, Fernando Alexandre, de ter querido “construir a casa pelo telhado” ao não dialogar previamente com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). Carneiro classificou a situação como “mais um falhanço nos compromissos do Governo”, que revela “uma incapacidade muito grande por falta de humildade democrática para dialogar primeiro e fazer depois”.
A ANMP confirmou não ter sido ouvida sobre o processo, sublinhando que o tema é fundamental para todos os municípios e não apenas para os 30 selecionados. Em resposta, o Ministério da Educação afirmou que as negociações com os municípios “estão em curso”, citando o exemplo do Algarve, onde o número de autarquias aderentes terá aumentado de cinco para oito.














