O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, defendeu que a diminuição do investimento no setor se deveu à “falta de confiança do mercado” e assegurou que, com o seu Governo, “as regras não vão mudar a meio do jogo”.

A gestão deste património ficará a cargo da empresa pública Estamo, que foi reforçada para realizar o cadastro nacional do património público.

A iniciativa foi, no entanto, recebida com críticas.

O Secretário-Geral do PCP, Paulo Raimundo, acusou o Governo de tratar a habitação como um “negócio da banca e dos fundos imobiliários”, defendendo que o património público deveria ser recuperado e colocado “ao serviço das pessoas” em vez de ser vendido.