O Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, confirmou que o plano é utilizar a totalidade das verbas disponíveis para Portugal.

O Ministro da Defesa, Nuno Melo, sublinhou que o investimento não se limita à aquisição de equipamento, mas representa uma "oportunidade para Portugal" desenvolver a sua base industrial de defesa. Mencionou-se o investimento em materiais de duplo uso, como helicópteros que podem servir para missões militares e de proteção civil, e o envolvimento da indústria nacional em projetos como a construção de satélites e a manutenção de aeronaves como os KC-390. A decisão surge num contexto de reforço da defesa europeia e da necessidade de Portugal atingir a meta de investimento de 2% do PIB exigida pela NATO, um objetivo que o Governo afirma que será alcançado já este ano. Esta política representa um compromisso financeiro de longo prazo e uma aposta na defesa como um setor de crescimento económico e inovação tecnológica.