O plano, intitulado 'Floresta 2050, Futuro + Verde', assenta em quatro pilares estratégicos: valorização, resiliência, propriedade e governança.
A sua aprovação não foi consensual, contando com os votos contra do PCP e do PAN e as abstenções do Chega, Livre e JPP, o que evidencia as diferentes visões sobre a gestão florestal em Portugal. Em paralelo, foi aprovada por unanimidade uma proposta do PS para a revisão do regime da propriedade rústica, reconhecendo a necessidade de reforçar mecanismos que incentivem a concentração de terrenos, um problema estrutural associado aos incêndios. O debate parlamentar refletiu também a complexidade do tema, com a rejeição de propostas mais radicais, como um Plano Nacional de Deseucaliptização apresentado pelo PAN. A aprovação do 'Floresta 2050' representa um passo significativo na definição de uma política florestal de longo prazo, embora a sua implementação dependa da superação das divergências políticas e da concretização das medidas no terreno.














