No entanto, os deputados aprovaram outras iniciativas que reforçam alguns direitos e regalias destes profissionais.
Os projetos de lei do PCP e do Bloco de Esquerda que pretendiam instituir o estatuto de profissão de desgaste rápido foram chumbados com os votos contra do PSD, Iniciativa Liberal e CDS-PP, e a abstenção do PS. Propostas semelhantes do Chega tiveram o mesmo destino, com o PS a votar contra.
Este resultado representa um revés significativo para as associações de bombeiros, que veem esta classificação como essencial para garantir condições de reforma mais justas e o reconhecimento da dureza da sua atividade. Apesar do chumbo da principal reivindicação, o Parlamento aprovou um projeto de lei do PCP que alarga um conjunto de direitos e regalias. Entre as medidas aprovadas, com o apoio de quase todos os partidos exceto PSD, IL e CDS-PP, estão a concessão de apoios financeiros para estudantes filhos de bombeiros, a dispensa do pagamento de despesas judiciais e facilidades no acesso a lares para profissionais com pelo menos quinze anos de serviço. Foi também aprovada uma resolução do CDS-PP que recomenda ao Governo a criação de uma unidade de missão para a reorganização estrutural do setor e outra para simplificar a defesa da floresta contra incêndios. Foram rejeitadas outras propostas, maioritariamente do Chega, que visavam o aumento de penas para incendiários.













