Segundo a ministra, as intervenções “super, super urgentes já estão no terreno”, e os contratos agora assinados visam “essencialmente reter as cinzas para não haver contaminação das linhas de água” e “segurar os solos para evitar erosão e derrocadas”.

A presidente da Agência para o Clima, Ana Teresa Perez, explicou que 50% do valor será adiantado em outubro para garantir liquidez às autarquias. Maria da Graça Carvalho anunciou ainda uma segunda fase de apoio, no valor de cerca de 11,7 milhões de euros, que será direcionada para “ações mais estruturantes de restauro da natureza”, como a reflorestação, a recuperação da biodiversidade e o combate a espécies invasoras. Esta segunda fase terá uma abordagem diferente, agregando municípios por áreas protegidas, como o Parque Natural do Douro Internacional e o Parque Natural da Serra da Estrela.

A ministra destacou a severidade dos incêndios deste verão, que afetaram cerca de 250 mil hectares até ao final de agosto, com particular incidência nos distritos da Guarda, Viseu e Castelo Branco.