Apesar da rejeição, o Chega anunciou que irá avançar de forma potestativa com a constituição de uma comissão de inquérito sobre o mesmo tema, um direito que pode exercer uma vez por sessão legislativa.
Durante o debate, os partidos proponentes defenderam a necessidade de apurar responsabilidades políticas.
O Chega foi mais longe, acusando PS e PSD de quererem “encobrir” os beneficiários do “negócio do fogo”. Em resposta, o PSD acusou o Chega de instrumentalizar “o sofrimento” das populações para obter ganhos políticos.
O PS, por sua vez, argumentou que o objeto das propostas de inquérito já estaria coberto pela comissão técnica independente sobre incêndios, uma iniciativa dos socialistas aprovada recentemente.
O CDS-PP expressou receio de que a comissão do Chega se baseie mais em “teorias da conspiração” do que em factos.
O Parlamento aprovou ainda, por unanimidade, quatro votos de pesar pelas vítimas mortais dos incêndios deste verão, incluindo um bombeiro e um sapador florestal.













