A decisão, justificada pela realização das eleições autárquicas, foi aprovada pela maioria dos partidos, com a exceção do Chega, que votou contra.
A CPI, proposta pela Iniciativa Liberal e constituída em julho, tem como objetivo apurar as responsabilidades políticas e de gestão no INEM nos últimos anos, com um foco particular na greve ocorrida entre outubro e novembro de 2024.
A comissão, composta por 24 deputados, dispõe de um prazo de 90 dias para concluir os seus trabalhos, período que agora será interrompido.
Os partidos já entregaram as listas de personalidades que pretendem ouvir, sendo que a maioria, incluindo PS, IL, Livre e CDS-PP, solicitou a audição dos últimos três ministros da Saúde: Marta Temido, Manuel Pizarro e a atual ministra, Ana Paula Martins.
A investigação pretende analisar as decisões de gestão durante a greve, escrutinar a responsabilidade política dos intervenientes e avaliar a relação das tutelas políticas com o INEM desde 2019. A suspensão dos trabalhos coincide com o período oficial da campanha eleitoral, adiando o aprofundamento de uma investigação sobre um serviço público essencial.













