O Governo justifica este aumento com a “conjuntura geopolítica atual”, que pressionou os líderes europeus a definirem objetivos mais ambiciosos para o investimento na defesa.
O executivo liderado por Luís Montenegro assumiu o compromisso de antecipar a meta de 2% do PIB, se possível já em 2025. O investimento previsto para 2026 focar-se-á na capacitação das Forças Armadas, através da modernização de equipamentos e da requalificação de infraestruturas, dando continuidade a programas já em curso nos três ramos. O documento orçamental menciona também a recuperação da Arsenal do Alfeite, S.A., a valorização do potencial negocial de aeronaves como os A-29 Super Tucano e KC-390, o fabrico de munições e o incremento da participação de forças nacionais em missões no exterior. Adicionalmente, está prevista a revisão de documentos estratégicos, como a Lei de Programação Militar e a Lei de Infraestruturas Militares, para alinhar o planeamento com a execução. A área da ciberdefesa também receberá um impulso, com o aumento da participação em redes multilaterais de combate a ciberameaças e o investimento na proteção de infraestruturas críticas. Este reforço orçamental é visto pelo Governo como uma oportunidade para desenvolver a economia da defesa como um motor de desenvolvimento para o país.














