A medida, inscrita na proposta de Orçamento do Estado, substitui o anterior Programa Regressar e visa aprofundar a ligação do Estado com as comunidades portuguesas no estrangeiro, reconhecendo a diáspora como “um pilar estratégico da política externa nacional”. A nova política será estruturada em três eixos principais: a coordenação da rede externa, a modernização do seu funcionamento e o investimento na sua consolidação e expansão.
O objetivo é não só fortalecer os laços com os portugueses no mundo, mas também promover o seu contributo para o desenvolvimento do país.
Entre as ações concretas, o Governo compromete-se a “desenvolver a rede de Gabinetes de Apoio ao Emigrante” e a fomentar a criação de Conselhos da Diáspora junto dos municípios. Será também melhorado o Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora (GAID) e o respetivo Plano Nacional, com o intuito de mobilizar agentes económicos da diáspora e do espaço da lusofonia.
A modernização dos serviços consulares é outra prioridade, com a adaptação dos postos às necessidades das comunidades e o aproveitamento de ferramentas digitais como o Consulado Virtual e a Chave Móvel Digital.
O investimento na rede externa incluirá a instalação de um novo Consulado-Geral em Andorra e de uma Embaixada em Hanói, no Vietname, além da aquisição e reabilitação de vários imóveis para embaixadas e consulados em cidades como Roma, Londres, Luanda e Washington.














