A posição foi transmitida aos sindicatos numa nova ronda negocial, que terminou com reações mistas e a manutenção da greve geral convocada pela Frente Comum.
A proposta de reposição dos dias de férias, que faria os funcionários públicos regressar aos 25 dias úteis de descanso, foi uma das principais reivindicações sindicais. A presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Maria Helena Rodrigues, revelou que o Governo “disse que sim, que era uma questão para estudar a nossa proposta” de uma reposição faseada, por exemplo, de um dia por ano.
Esta abertura representa um potencial avanço nas negociações.
No entanto, no que toca aos salários, o impasse mantém-se.
O Governo insiste nos valores previstos no acordo plurianual: um aumento de 2,15%, com um mínimo de 56,58 euros, para 2026.
Esta proposta é considerada “absolutamente inaceitável” pela Frente Comum, cujo coordenador, Sebastião Santana, acusou o Governo de manter a negociação “inquinada à partida” por não ter alterado “uma vírgula” da sua proposta inicial.
Consequentemente, a greve da Administração Pública para 24 de outubro mantém-se. Os sindicatos reivindicam também a subida do subsídio de alimentação, com o STE a admitir rever a sua proposta de 12 para 10 euros diários. A próxima reunião negocial está agendada para 29 de outubro.













