António Nunes, presidente da LBP, declarou que a “paciência para que haja espaço e tempo para tomar medidas” por parte do Governo ou da Assembleia da República “está esgotado”.
Caso os problemas não estejam a ser resolvidos até ao congresso, este “pode deliberar, in extremis, um período de tempo (...) em que os bombeiros vão parar”. As formas de protesto podem variar desde ações simbólicas, como paragens de “cinco, dez minutos ou um quarto de hora”, até manifestações de rua junto dos órgãos de soberania ou deposição de capacetes na escadaria do Parlamento. A LBP contesta o valor global previsto no OE2026 para o financiamento das corporações, que é de cerca de 37 milhões de euros. A Liga defende um montante mínimo de 49,38 milhões de euros, argumentando que o valor proposto não considera o aumento dos custos, nomeadamente o do salário mínimo nacional, que impacta os valores praticados no transporte de doentes. António Nunes responsabiliza os “agentes políticos que foram incapazes de resolver” por eventuais prejuízos para as comunidades, caso as medidas de protesto se concretizem. Além das questões orçamentais, os bombeiros reivindicam um estatuto de bombeiro voluntário com contrato de trabalho e remuneração correspondente, sentindo-se preteridos em relação a outras forças de segurança e profissionais de saúde.













