O Governo, por sua vez, defende que a reforma é uma “urgência” para flexibilizar o mercado de trabalho e promover a competitividade.
O deputado do CDS, Paulo Núncio, assinalou que o objetivo é ter a nova lei laboral em vigor já em 2026, argumentando que a flexibilização “facilita a redução do desemprego”. A ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, admitiu que a discussão não se pode “eternizar” na concertação social e que o diploma poderá seguir para o Parlamento mesmo sem acordo.
No entanto, o Governo já abriu a porta a “pequenos ajustamentos”, como a reintrodução da jornada contínua no setor privado.
Esta modalidade, já existente na Função Pública para situações específicas, permitiria reduzir o intervalo de almoço para 30 minutos, possibilitando uma saída mais cedo até uma hora. A UGT e as confederações patronais mostraram-se disponíveis para discutir a medida, embora a CGTP a considere uma manobra de diversão face à globalidade do pacote.













