Esta medida afeta diretamente comunidades como a britânica e a ucraniana.

Adicionalmente, foi introduzida a exigência de comprovação de meios de subsistência, uma cedência do PSD ao Chega, e a possibilidade de perda de nacionalidade como sanção acessória no Código Penal para crimes graves, como terrorismo ou homicídio, aplicável a cidadãos naturalizados com dupla nacionalidade nos dez anos seguintes à aquisição. O PS, através do seu secretário-geral José Luís Carneiro, acusou o Governo de “insensibilidade e desumanidade”, criticando o facto de a lei poder criar situações de apatridia para crianças nascidas em Portugal cujos pais aguardam a regularização da sua situação. O líder parlamentar socialista, Eurico Brilhante Dias, lamentou a falta de acordo e levantou dúvidas de constitucionalidade.

O Chega, apesar de ter viabilizado várias propostas, mantém em aberto o seu voto final, insistindo na perda automática da nacionalidade, uma “linha vermelha” que não foi totalmente acolhida.