A declaração foi feita durante a cerimónia militar do Dia do Exército, em Viseu, sinalizando um passo concreto no reequipamento das Forças Armadas.

Nuno Melo sublinhou que a modernização “será tendencialmente feita com recurso às indústrias de defesa nacional”, enquadrando a medida não como uma despesa, mas como um “investimento” estratégico para o país. “Utilizamos a modernização das Forças Armadas como um motor para o crescimento da economia, porque envolvemos as indústrias nacionais nestes projetos”, defendeu o ministro, destacando a criação de empregos e o retorno financeiro.

A iniciativa reflete um aumento do investimento na Defesa, que, segundo Nuno Melo, crescerá 14,8% no Orçamento do Estado para 2026. O Chefe do Estado-Maior do Exército, General Eduardo Mendes Ferrão, corroborou a necessidade de um “Exército moderno, adaptável e resiliente”, afirmando que 2025 marca um “ponto de viragem” com o primeiro aumento de efetivos desde 2007. O ministro anunciou ainda outras medidas, como a chegada do primeiro helicóptero do Exército no próximo ano e o acesso de militares em regime de contrato a arrendamentos do IASFA, reforçando o compromisso do Governo em colocar a Defesa “na linha da frente das prioridades da política”.